Incontinência urinária pode ser tratada com tecnologia revolucionária, de maneira indolor e não invasiva

Inconveniente e constrangedora, a incontinência urinária ou a perda involuntária de xixi são problemas que atingem 45% das mulheres e 15% dos homens acima de 40 anos de idade no Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Entretanto, já existem alternativas para um tratamento indolor e não invasivo, que utiliza uma tecnologia revolucionária chamada Emsella. Em Londrina, a Clínica Gorini, um centro de referência em tecnologia e tratamento, oferece o procedimento, que deve ser indicado por urologistas e ginecologistas, médicos especialistas no assunto.

“Esse é um tratamento cada vez mais popular e que as pessoas têm buscado, graças à eficácia e ao conforto. O procedimento previne e trata a incontinência urinária, melhora a saúde íntima e fortalece a musculatura pélvica”, ressalta o médico cirurgião plástico Julian Gorini, onde existe o equipamento. O Emsella é uma espécie de cadeira, por onde é realizada a tecnologia eletromagnética de alta intensidade focalizada (HIFEM). “Esse procedimento estimula a musculatura da região, de modo especial do assoalho pélvico e da bexiga”, explica o médico.

Julian Gorini explica que a utilização do equipamento será definida após uma avaliação médica dos especialistas, seja urologista ou ginecologista, que pode indicar ainda outros tipos de tratamento. “Tudo depende do diagnóstico pelo especialista de cada paciente, mas, o uso do Emsella pode ser associado à fisioterapia pélvica e outras estratégias de tratamento”, ressalta o médico. O equipamento pode ser utilizado em qualquer tipo de incontinência urinária, entretanto, ele é contraindicado para gestantes, pacientes com DIU de cobre, com marcapasso e com placas metálicas no quadril e no joelho.

Para o médico, o resultado é altamente eficaz. “Depois que os pacientes terminam o tratamento, relatam melhoras significativas”, ressalta. Pesquisas apontam que 95% das pessoas que utilizaram o Emsella tiveram melhora na qualidade de vida relativa à incontinência urinária. Já 75% conseguem reduzir o uso de absorventes ou fraldas. “Trazer esses benefícios aos pacientes é o mais importante na recomendação de um tratamento, principalmente se nós sabemos de sua eficácia”, diz.